Fístula Anal

A fístula anal ocorre frequentemente como resultado final de um abscesso que se formou nesta região. A secreção purulenta contida dentro do abscesso é eliminada – naturalmente ou com ajuda de tratamento médico – dando lugar à formação de uma fístula anal.

Não é sempre que um abscesso desta região produz uma fístula. Por esse motivo, não se pode prever quando um abscesso irá formar uma fístula, podendo ocorrer em cerca de metade dos casos de abscesso anal. Outra causa comum de fístula anal é a doença inflamatória do intestino ou colite. Não raro, as fístulas já formadas podem novamente infectar formando um novo abscesso.

Quais os principais sintomas da fístula anal? 

Os principais sintomas de fístula anal incluem:

  • Vermelhidão ou inchaço da pele do ânus;
  • Dor constante, especialmente ao sentar ou caminhar;
  • Saída de pus ou sangue pelo ânus;

Além destes sintomas, também pode surgir dor abdominal, diarreia, perda de apetite, diminuição do peso corporal e náuseas caso aconteça infecção ou inflamação da fístula.

Tratamentos para a fístula 

Na grande maioria das vezes, as fístulas anais são tratadas com cirurgia programada. Alguns casos podem necessitar de exames antes da cirurgia, como ultrassonografia ou ressonância magnética.

Existem tipos diferentes de fístula e o tratamento vai variar de acordo com as características e profundidade de sua apresentação. Se for uma lesão mais superficial, o tratamento é mais simples. Neste caso é realizada a abertura e curetagem destes trajetos fistulosos. Essas técnicas são conhecidas como fistulotomia e fistulectomia. 

Entretanto, nos casos de fístulas complexas, quando é comum o envolvimento dos músculos do esfíncter, o tratamento pode se tornar um pouco mais complexo. Por este motivo estas cirurgias devem ser realizadas por médicos cirurgiões especializados (coloproctologistas).

A maioria dos casos têm sua fístula operada em dois tempos (duas cirurgias) com intervalo aproximado de 2 a 4 meses entre as duas. Neste caso, é aplicado um cordão de fio cirúrgico ou de algodão chamado sedenho, com vistas a facilitar a segunda cirurgia e poupar o músculo esfíncter. 

Outro tipo de cirurgia utilizado atualmente é o retalho, indicado em determinados casos de maior complexidade ou que envolvem uma porção significativa do esfíncter. A recidiva em todos os tipos de técnica é possível, mas pode ser minimizada através da atenção necessária às recomendações de seu cirurgião.

Caso você apresente algum desses sintomas, procure o médico coloproctologista para avaliar melhor.

Fonte: portaldacoloproctologia.com.br

Agende sua Consulta