A videolaparoscopia é uma técnica cirúrgica minimamente invasiva, de modo que é um método mais seguro. Por meio desse procedimento, é possível enxergar lugares que a cirurgia convencional não alcança. Além disso, diversos estudos científicos comprovam que a pacientes que passam por esse procedimento possuem uma recuperação mais rápida, a cicatrização é bem melhor e há menos chances de complicações.
Como é feita a videolaparoscopia?
O procedimento começa com a insuflação de gás dentro do abdômen, que possibilita uma visão mais aprimorada para o cirurgião. Depois disso, uma câmera é inserida dentro do abdômen e transmitida para um monitor – que serve para guiar o cirurgião. Depois da câmera inserida, são realizadas pequenas incisões por onde entram pequenos tubos chamados trocartes.
A videolaparoscopia é geralmente feita com anestesia geral, para proteger o paciente do desconforto e sensação de sufoco causado pelo uso de um gás na barriga. Além disso, o procedimento pode combinar anestesia local, peridural ou raquidiana.
Quem pode fazer a videolaparoscopia?
O procedimento possui indicações específicas, de modo que cada paciente precisa ser avaliado individualmente. Entretanto, a videolaparoscopia é indicada para pacientes que precisam realizar cirurgias de hérnias, miomas, pedra na vesícula e apendicite e em cerca de 60% dos tumores abdominais.
Em alguns casos, a videolaparoscopia é contraindicada, como por exemplo: infecções crônicas dentro do abdômen, obstrução intestinal, doenças pulmonares e cardíacas em geral, hérnias e necessidade de múltiplas cirurgias.
Como se preparar para a videolaparoscopia?
O preparo consiste em realizar uma bateria de exames pré-operatórios, além da avaliação de risco cirúrgico. Além disso, é necessário esvaziar completamente o intestino usando laxantes no dia anterior ao exame e seguir uma dieta leve, evitando alimentos gordurosos e proteína animal.